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ABOZ participa do Seminário na Câmara dos Deputados que discute a aprovação do Projeto de Lei que autoriza a prescrição da Ozonioterapia
Uso da Ozonioterapia pode reduzir em até 40% o orçamento público em saúde.
Os dados foram apresentados pelo Presidente da ABOZ - Associação Brasileira de Ozonioterapia - durante o seminário na Câmara dos Deputados. O encontro que ocorreu no dia 14/08 foi um aprofundamento dos debates para a votação do Projeto de Lei 9001/17, que prevê a regulamentação do procedimento como medicina complementar que está em discussão na Câmara depois de ter sido aprovado por unanimidade no Senado.
O evento foi proposto pela deputada Carmen Zanotto (PPS-SC). Ela ressalta que a ozonioterapia é uma técnica utilizada há várias décadas em diversos países, inclusive sendo regulamentada pelos respectivos órgãos de vigilância e normatização.
“Trata-se de um procedimento médico complementar com baixo custo e elevado grau de eficácia. Esse tratamento corresponde a uma técnica que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade terapêutica”, explicou a deputada, que é relatora da proposta na comissão.
O assunto já foi discutido pela comissão em audiência pública realizada em dezembro, porém, para a deputada, devido à complexidade e importância do tema, é preciso um debate mais aprofundado.
Em março, o Ministério da Saúde incluiu a ozonioterapia nas Práticas Integrativas e Complementares oferecidas aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram convidados para o Seminário:
- o presidente da ABOZ, Arnoldo de Souza
- a coordenadora da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), Francisca Valda;
- a assessora da presidência do Conselho Federal de Medicina (CFM), Clarice Alegre Petramale;
- a representanre do Movimento Ozonizados do Brasil, Maria Emilia Gadelha Serra
- o gerente de Tecnologia em Equipamentos da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Anderson de Almeida Pereira;
- a diretora do Grupo Philozon - Geradores de Ozônio, Letícia Maria Philippi;
- o representante do Conselho Federal de Odontologia (CFO) Carlos Goes Nogales;
- representante do Ministério da Saúde
Em seu discurso, o presidente da ABOZ destacou a importância da Ozonioterapia no sistema de saúde: "A Ozonioterapia vai atenuar o lucro do grande mercado porque vai atenuar a utilização de técnicas que hoje são extremamente caras".
O Presidente da ABOZ apresentou dados que comprovam a eficácia do uso da Ozonioterapia no tratamento de 250 patologias e que a adoção da técnica na Rede Pública reduziria os gastos com medicamentos em até 40%. Ele citou como exemplo um levantamento feito pelo DATASUS que aponta que 10 dias de internação para tratar infecções gera um custo de R$ 6.150,00 por paciente, ao passo que 10 sessões para aplicação do ozônio medicinal resultaria num gasto máximo de R$ 900,00. "Nós vivemos num país que decretou 20 anos de congelamento nos investimentos sociais e de saúde. E nós temos uma técnica secular, eficaz, barata, de fácil aplicação, que pode ser uma forma do Brasil atenuar as inúmeras dificuldades que hoje nós temos e que vão aumentar".
Dr. Arnoldo lembrou que uma das consequências da crise econômica foi um aporte maior de pessoas no SUS, estrangulando ainda mais um sistema de saúde já estrangulado. E com o envelhecimento da população (o total de idosos no Brasil deverá chegar a 21,5% da população em 2036), a tendência é que haja um consequente aumento de doenças crônicas e degenerativas como a Artrite Reumatóide, Obesidade e Diabetes. O número de diabéticos, por exemplo, que em 2010 era de 7,2 milhões deve chegar a 12,7 milhões em 2030 com mais de 380 mil amputações. "O ozônio, por suas propriedades, atua em qualquer doença que resulte de estresse oxidativo, baixa oxigenação do tecido e inflamação crônica", explicou o médico que acrescentou que doenças que vem registrando um recrudescimento recente como a Tuberculose, Hanseníase e Sífilis também podem ser tratadas de maneira complementar com o ozônio que não tem resistência bacteriana.
Para o especialista a saúde é um bem público e a medicina complementar nunca deixou de ser medicina. Ele defende que haja sempre um médico para orientar o uso da Ozonioterapia e que é um risco o ozônio medicinal ser utilizado fora do campo médico por pessoas não habilitadas. "Nossa missão na ABOZ é formar e informar as pessoas para que tenhamos condições de que esta atividade possa entrar pela porta da frente do SUS, dentro do sistema complementar de Saúde".
Dr. Arnoldo chamou atenção para a pressão que a Ozonioterapia vem sofrendo, até mais do que outras técnicas integrativas, e informou aos participantes do seminário que uma nova petição para que a Ozonioterapia comece a ser reconhecida como ato médico já foi encaminhada ao Conselho Federal de Medicina, desta vez para regulamentar o uso da técnica no tratamento das dores na coluna. Atualmente, 27 milhões de brasileiros adultos sofrem com esse tipo de dor que é a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil. O médico disse que enviou vários artigos publicados em revistas indexadas para contrapor a falsa afirmação de que não há evidências científicas sobre a ozonioterapia. "É curioso quando dizem que não aceitam(como evidência científica) um artigo publicado na Alemanha. Vamos comparar a produção científica entre Brasil e Alemanha e ver se a Alemanha é mais negligente nos cuidados com a sua população".
A matéria segue em discussão na Câmara dos Deputados. Uma comitiva para visitar um país que utilize a Ozonioterapia como prática no sistema de saúde deverá ser organizada ainda este ano para que os deputados possam verificar os benefícios da técnica.
Veja na integra o seminário no link da Câmara dos Deputados
www.aboz.org.br
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